O tema da reunião do vigilantes do peso, da semana passada, foi sobre a necessidade de privação de alguns alimentos para emagrecer. Eu assisti a reunião em Curitiba, e quem participa das reuniões naquela capital maravilhosa, conhece a orientadora Cintia, uma pessoa maravilhosa, a qual tem o dom de transmitir motivação aos participantes. Adoro assistir as reuniões dirigida por ela, é divertida, alegre, feliz, passa as informações de maneira clara e com um monte de brincadeiras, fazendo com que o emagrecimento se torne um processo agradável.
É justamente sobre isso que o tema tratou. É necessário fazer privações para emagrecermos? E, dessa maneira teremos prazer em emagrecer ou será um sacrifício enorme?
A orientadora falou sobre dois exemplos a Cíntia Privação e o Carlos Flexível. Para a Cíntia emagrecer é dieta restritiva: sem doces, sem carboidrato, sem frituras, sem refrigerantes. Somente salada e carnes magras. O emagrecimento para a Cíntia é algo bem difícil, chato e triste. Já para o Carlos, que é flexível, sabe que não deve se privar de nada para emagrecer, pois terá que aprender a comer de forma controlada, a vida continua e terá que aprender a conviver com todos os eventos que surgirá ao longo de sua vida, e que tem comida engordiet: festa de final de ano, aniversários, férias, churrascos etc. O Carlos não tem pressa, sabe que o resultado acontecerá, no entanto, a Cíntia quer emagrecer rápido.
Qual dos dois conseguirá sucesso definitivo?
Não há dúvida de que a Cintia, também, conseguirá emagrecer, no entanto, esse emagrecimento não se sustentará, pois ela não vê a hora dele terminar, para voltar a comer o que gosta, e quando isso acontecer, o descontrole será total, visto que não aprendeu a se controlar diante de um alimento que gosta. Diferentemente ocorrerá com o Carlos, que aprendeu a comer e se controlar em todas as situações.
Para os dois será um processo bem difícil, a única diferença é que um alcançará o emagrecimento cerebral e o outro não.
Conheço muitas pessoas que tem emagrecido rapidamente, mas só o corpo emagrece, continua com a mente gorda. Desta maneira, fica difícil manter-se magra. É necessário que mudemos a nossa relação com a comida. Comer, pode sim, ser um prazer, mas não pode ser a razão de viver. Podemos apreciar um prato que gostamos, ao lado de pessoas queridas, mas não podemos fazer dele a coisa mais importante de um evento, de um relacionamento. O prato principal de uma reunião com os amigos, são os amigos, a conversa, a confraternização e não os alimentos. Eu aprendi a visitar uma amiga para conversar e não para comer. Preste atenção, como isso acontece quando você chega na casa de alguém, as pessoas querem agradar, as visitas, com comida e quanto mais comida, significa que a felicidade é maior. Dificilmente conseguimos sair da casa de uma pessoa sem tomar pelo menos um café.
Reeducação alimentar é também uma reeducação cerebral. É muito importante você se sentir magra, muitas vezes emagrecemos, mas como nossa mente continua gorda, voltamos a engordar novamente.
Conseguir o emagrecimento definitivo vai além de aprender a comer, pois temos que aprender a controlar a nossa mente. Quando isso acontece, a coisa fica mais fácil, mais prazerosa e não temos raiva de não podermos comer, porque engordamos. Simplesmente não comemos porque não estamos com fome, porque aquele alimento não tem nenhum nutriente importante para a nossa saúde. E, sabemos que podemos comer, mas não queremos, isso faz uma diferença enorme para o nosso cerebro.
Fácil não é, mas é muito mais fácil do que os problemas de saúde que a obesidade ocasiona.
Uma sexta-feira abençoada!!!
